domingo, 21 de dezembro de 2008

Meu Poema das Sete Faces

Quando nasci, um anjo enorme
Desses que revelam os mistérios
Disse: Vais semear a Palavra.

Vou nada.

Fui é bater a cabeça pelo mundo
Rodar o mundo
Rodar a bolsinha pelas esquinas do mundo.

Semeei foi muito problema
Muito vento
E tenho o cabelo assanhado das tempestades que colhi

Da palavra, quero o doce e o amargo
Quero o arrepio da palavra cantada
Quero todos os significados ocultos sob a face da palavra

E nada mais.

3 comentários:

Téo Souto Maior disse...

Bão... bão. Muito bão, Drummonda!

Ilmaralina disse...

Aninha, lindo como tu!
Beijos e saudades,

Unknown disse...

Viva a Drummon soteropolitano e de saias.