Quando nasci, um anjo enorme
Desses que revelam os mistérios
Disse: Vais semear a Palavra.
Vou nada.
Fui é bater a cabeça pelo mundo
Rodar o mundo
Rodar a bolsinha pelas esquinas do mundo.
Semeei foi muito problema
Muito vento
E tenho o cabelo assanhado das tempestades que colhi
Da palavra, quero o doce e o amargo
Quero o arrepio da palavra cantada
Quero todos os significados ocultos sob a face da palavra
E nada mais.
3 comentários:
Bão... bão. Muito bão, Drummonda!
Aninha, lindo como tu!
Beijos e saudades,
Viva a Drummon soteropolitano e de saias.
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